A Justiça do Maranhão agendou para o dia 30 de janeiro o julgamento de um ex-policial militar acusado de matar um médico em 2021, em Imperatriz. O crime ocorreu em uma boate, quando o acusado, após uma abordagem a vítima, disparou um tiro contra o médico, que não sobreviveu. As imagens de câmeras de segurança e os depoimentos apontam que o ex-PM teria agido de forma desproporcional e sem justificativa, levando o juiz a decidir pela acusação de homicídio qualificado. Além do ex-PM, outras duas pessoas também estão envolvidas, com acusações que incluem instigação e favorecimento pessoal.
O ex-PM, que já havia sido expulso da corporação, inicialmente alegou que o tiro foi acidental, mas a versão foi refutada pelo laudo do exame de corpo de delito, que contradizia seu relato. De acordo com a Polícia Civil, o exame não corroborou a alegação de agressão física anterior ao disparo. Além disso, as investigações revelaram que o acusado estava acompanhado de outras duas pessoas no momento do crime, que também enfrentam processos judiciais, embora com acusações diferentes.
Em um contexto anterior, o ex-PM havia sido envolvido em outra denúncia de abuso de autoridade, onde foi acusado de agredir uma advogada durante uma abordagem policial. Nesse caso, ele foi absolvido, mas o incidente levanta questões sobre o histórico de conduta do acusado. O julgamento atual, que ocorrerá no Fórum de Imperatriz, será um momento crucial para definir as responsabilidades pelas ações que resultaram na morte do médico.