A Justiça do Ceará rejeitou o recurso do prefeito eleito de Choró, que buscava anular as provas no processo em que foi condenado a três anos de reclusão por posse ilegal de arma de fogo. O político foi encontrado com uma pistola e um revólver com numeração raspada durante uma abordagem policial em 2020. A defesa argumentou que a ação dos agentes foi irregular, já que não havia elementos suficientes para justificar a revista, além de denúncias anônimas.
O prefeito eleito também está sendo investigado por suspeita de compra de votos, estando foragido no momento. Além disso, ele foi citado em um inquérito relacionado ao desvio de emendas parlamentares, em que foi apontado como operador de um esquema de corrupção envolvendo recursos destinados ao estado. Ele teria intermediado a troca de emendas por comissões, segundo as investigações.
O Tribunal de Justiça do Ceará, por meio da 1.ª Câmara Criminal, rejeitou o recurso por unanimidade, afirmando que a condenação estava devidamente fundamentada e que os questionamentos apresentados pela defesa já haviam sido analisados no julgamento anterior. A desembargadora responsável pelo caso destacou que o recurso visava apenas reexaminar questões já decididas, sem apresentar novos argumentos relevantes.