A Justiça de Bady Bassitt, São Paulo, determinou que cerca de 200 funcionários, aprovados em um concurso público da prefeitura, fossem readmitidos após a suspensão e o desligamento desses trabalhadores, decididos pela prefeita no dia 17 de janeiro. A decisão foi tomada após o Ministério Público apontar irregularidades no processo seletivo, como a falta de uma empresa responsável pela aplicação das provas e problemas na comissão examinadora. A prefeita informou que irá acatar a decisão judicial, permitindo o retorno dos funcionários aos seus cargos, mas o concurso emergencial recém-anunciado pela prefeitura seguirá em andamento.
Em 2024, a Justiça já havia determinado o afastamento de outros servidores aprovados, mas a medida foi revista devido aos impactos negativos, como a falta de merendeiras nas escolas e problemas no transporte escolar. As irregularidades no concurso também foram alvo de investigações, incluindo suspeitas de favorecimento para candidatos específicos e falhas no processo de aplicação da prova. A decisão judicial em janeiro agora garante que os funcionários retornem aos postos, enquanto o novo processo seletivo da prefeitura continua sendo realizado.
A defesa do ex-prefeito de Bady Bassitt criticou a ação da atual administração, afirmando que a decisão de anular o concurso e promover as exonerações foi precipitada. O impasse gerado pela suspensão e readmissão dos trabalhadores causa incertezas sobre o funcionamento dos serviços públicos municipais, mas a prefeitura assegura que os serviços não serão prejudicados e que as vagas abertas serão preenchidas por meio de novos processos seletivos.