Nesta quarta-feira (29), a Justiça de São Paulo ouviu seis testemunhas no processo envolvendo um policial militar acusado de matar um jovem em um mercado em novembro de 2024. O caso, que ocorreu na zona Sul da capital paulista, resultou na morte de Gabriel Renan da Silva Soares, atingido por 11 tiros disparados pelo policial, que alegou ter agido em legítima defesa após o jovem aparentemente fazer um movimento que sugeria estar armado. As imagens de câmeras de segurança contradizem essa versão, mostrando o momento em que o jovem, após furtar itens do mercado, corre para a saída e é atingido pelas costas.
O julgamento teve início na 5ª Vara do Júri da Capital, e uma segunda audiência está marcada para o dia 5 de fevereiro, quando o réu será interrogado e outras testemunhas que presenciaram o incidente serão ouvidas. A decisão sobre a possibilidade de o policial ser levado a júri popular dependerá das evidências apresentadas. A Justiça e as autoridades de segurança pública continuam investigando o caso, buscando mais informações sobre outros possíveis envolvidos no ocorrido.
Em meio a investigações e depoimentos, a situação gerou grande repercussão, principalmente pela gravidade do crime e pelas circunstâncias que envolvem a abordagem policial. O caso segue sendo acompanhado por organizações de direitos humanos e pela sociedade em geral, enquanto as autoridades buscam esclarecer os fatos e garantir que a justiça seja feita de maneira imparcial.