A Justiça de São Paulo decidiu tornar réus dois policiais militares envolvidos no caso da morte de um jovem estudante em um hotel na Vila Mariana. O incidente, que ocorreu enquanto o jovem estava em uma situação de vulnerabilidade, gerou controvérsia sobre o uso da força policial. A juíza do caso, embora tenha optado por não decretar a prisão preventiva de um dos policiais, impôs restrições a ele, incluindo a obrigatoriedade de se apresentar mensalmente à Justiça e a proibição de manter contato com testemunhas.
O Ministério Público criticou a ação dos policiais, argumentando que o uso de força letal foi desproporcional, uma vez que a vítima estava desarmada e não representava uma ameaça. A posição do MP foi reforçada pelo delegado responsável pela investigação, que afirmou que o disparo realizado não teve justificativa, visto que não havia risco iminente à segurança dos agentes.
O caso traz à tona questões importantes sobre o uso da força por parte das autoridades em situações que envolvem civis desarmados. A análise da conduta policial e a avaliação do abuso de poder são temas centrais em discussões sobre a segurança pública e os limites da atuação policial em situações de risco.