A Justiça determinou a prisão preventiva da mãe e do padrasto de uma criança de 2 anos, que faleceu após sofrer graves lesões. A criança foi vítima de traumatismo craniano e laceração hepática, além de contusões e equimoses, indicativas de maus-tratos. A prisão dos suspeitos, um homem de 28 anos e uma mulher de 18 anos, foi confirmada após investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. De acordo com o delegado responsável pelo caso, os relatos dos suspeitos sobre o estado da criança eram contraditórios, o que levou a polícia a concluir que o menino era agredido regularmente.
Testemunhas afirmaram que a criança sofria violência doméstica e apresentava sinais claros de abuso, incluindo hematomas e marcas de agressão anteriores. No momento do atendimento médico em uma UPA, a equipe identificou sinais de desnutrição e chamou a polícia. O menino, que já estava em estado grave, não resistiu após sofrer uma parada cardiorrespiratória, falecendo em 13 de outubro.
Os laudos médicos apontaram que a morte da criança foi causada por hemorragia interna e laceração hepática, provavelmente originadas por pancadas violentas. O caso foi investigado de forma minuciosa, com o apoio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas que confirmaram o histórico de maus-tratos. O corpo da criança foi sepultado no dia 15 de outubro, em Caxias, e o caso segue sob investigação para esclarecimento total das circunstâncias que levaram à sua morte.