O tribunal de Nova York confirmou, na última sexta-feira (10), a condenação de um presidente eleito por fraude. A acusação está relacionada à falsificação de registros para ocultar pagamentos feitos com o objetivo de comprar o silêncio de uma ex-participante de filmes adultos. Embora a sentença tenha sido declarada, o réu não será preso, nem obrigado a pagar multas ou cumprir serviço comunitário, devido à natureza inédita do caso, envolvendo um presidente prestes a assumir o cargo.
O juiz responsável pela decisão, Juan Merchan, afirmou que a condenação é um evento sem precedentes, uma vez que o condenado está prestes a assumir a presidência do país. Durante a audiência, o réu reiterou sua alegação de inocência, alegando que o julgamento foi motivado politicamente. A promotoria, por outro lado, destacou que o réu não demonstrou arrependimento e manteve uma postura desrespeitosa em relação às instituições e ao sistema judicial.
Com a confirmação da condenação, o réu se tornará o primeiro presidente dos Estados Unidos a assumir o cargo com uma sentença criminal. Sua defesa anunciou que recorrerá da decisão. O caso gerou grande repercussão devido à singularidade da situação e ao impacto potencial sobre a figura do novo presidente.