A Justiça decidiu flexibilizar algumas das medidas cautelares impostas a uma das investigadas na Operação Território Livre, que apura suposto aliciamento de eleitores por meio de práticas coercitivas em João Pessoa. Entre as determinações recentes, foi retirada a obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica, além de outras restrições relacionadas à permanência na cidade e ao recolhimento domiciliar noturno. A decisão foi assinada pela juíza Maria de Fátima Lúcia Ramalho, que manteve, no entanto, proibições importantes, como o contato com outros investigados e a circulação em determinados bairros.
A Operação Território Livre, deflagrada em setembro de 2024, investiga um esquema que teria utilizado métodos ilegais para influenciar o voto de moradores em áreas específicas da capital paraibana. Durante a ação, foram realizadas prisões e impostas medidas cautelares a suspeitos envolvidos no caso. A operação chamou atenção pela suposta articulação entre figuras públicas e indivíduos associados a práticas ilícitas, intensificando o debate sobre integridade nos processos eleitorais.
Embora parte das restrições tenha sido aliviada, a Justiça manteve o foco na investigação e no cumprimento de medidas que busquem garantir a segurança do processo. A manutenção de proibições de contato e a vigilância sobre os investigados reforçam o compromisso em assegurar que os fatos sejam devidamente apurados e que não haja interferência nas investigações em curso.