Os juros futuros operam com viés de alta, impulsionados pela expectativa sobre as decisões das reuniões do Federal Reserve e do Copom. O cenário também é influenciado pela possibilidade de um aumento iminente nos preços dos combustíveis, o que gera incerteza nos mercados. Apesar dessa alta nos juros, o movimento está em contramão ao desempenho do dólar, que segue em trajetória oposta. Além disso, os rendimentos dos Treasuries desaceleraram a queda, com destaque para as yields das T-Notes, que chegaram a testar o terreno negativo.
No mercado brasileiro, os indicadores de juros futuros, como a taxa de depósito interfinanceiro (DI), apresentaram uma leve alta. Às 9h30 desta quarta-feira (29), o DI para janeiro de 2026 subia para 15,180%, refletindo um pequeno ajuste em relação ao valor anterior. O DI para janeiro de 2027 também registrou alta, atingindo 15,340%, e o de 2029 avançou para 15,135%, após o ajuste de terça-feira (28).
Em paralelo, o cenário global e local ainda continua afetando as expectativas dos investidores. A expectativa com as reuniões de política monetária do Federal Reserve e do Copom continua a ser um fator de destaque, com os mercados atentos a qualquer sinal de mudanças nos direcionamentos econômicos. Ao mesmo tempo, o Brasil observa as movimentações internacionais enquanto se prepara para eventuais ajustes na sua própria política monetária.