Os juros futuros estão apresentando um viés de alta, impulsionados pela expectativa em relação às reuniões do Federal Reserve e do Copom sobre a definição das taxas de juros. Além disso, há a possibilidade de um anúncio iminente sobre o aumento dos preços dos combustíveis, o que tem gerado um impacto nos mercados financeiros. Esse movimento é observado enquanto o dólar segue em trajetória oposta, refletindo um comportamento diferente dos rendimentos dos Treasuries, que desaceleraram sua queda, com as yields das T-Notes testando níveis negativos.
No início desta quarta-feira, 29 de janeiro, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 registrava alta, subindo de 15,146% para 15,180%. O DI para janeiro de 2027 também teve um aumento, indo de 15,303% para 15,340%, enquanto o DI para 2029 avançava de 15,059% para 15,135%. Esses ajustes refletem as movimentações do mercado em meio à incerteza sobre as futuras decisões monetárias e o impacto das possíveis mudanças nos preços dos combustíveis.
Esse cenário de alta nos juros futuros contrastou com a tendência de queda nas yields das T-Notes dos Estados Unidos, indicando que o mercado financeiro está atento a vários fatores externos, como a política monetária e os preços das commodities. A expectativa em torno das decisões sobre juros e a pressão inflacionária, com a possibilidade de aumento nos combustíveis, continua a influenciar as expectativas para a economia brasileira.