Os juros futuros no Brasil operam em queda na manhã desta quinta-feira (9), reflexo da diminuição nos rendimentos dos Treasuries e da desaceleração nas vendas no varejo. Em novembro, as vendas caíram 0,4% em comparação com outubro, um resultado pior que a expectativa de uma retração de 0,2%. Quando considerado o dado mais amplo, o recuo foi ainda maior, de 1,8%, frente à previsão de uma queda de 0,4%.
Em termos de taxas de juros, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 caiu para 14,900%, comparado com o ajuste anterior de 14,997%. O DI para janeiro de 2027 também registrou queda, indo de 15,410% para 15,280%, enquanto o DI para janeiro de 2029 diminuiu de 15,272% para 15,180%. Esses movimentos refletem a expectativa do mercado sobre a evolução da economia, com os dados de vendas no varejo sugerindo um enfraquecimento na atividade econômica.
Além disso, o cenário de juros mais baixos acompanha um movimento observado no mercado global, com os rendimentos dos Treasuries americanos apresentando recuo. Esse contexto tem gerado reações nas expectativas dos investidores, impactando diretamente as taxas de juros no Brasil. A queda nas vendas no varejo adiciona um fator de cautela, já que ela pode indicar uma desaceleração mais acentuada da economia local.