Juliette Freire, vencedora do Big Brother Brasil 21, compartilhou suas experiências e reflexões sobre a fama repentina em um documentário exibido recentemente. Natural de Campina Grande, na Paraíba, a cantora, maquiadora e influenciadora descreveu como sua vida mudou drasticamente após a vitória, com milhões de pessoas acompanhando sua trajetória. Durante o confinamento, enfrentou rejeição e dificuldades emocionais, chegando a duvidar de sua autoestima. A sensação de ser excluída e incompreendida a fez questionar sua imagem, mas, ao longo do tempo, ela superou essas inseguranças e começou a aceitar o carinho de seus seguidores.
Após deixar o programa, Juliette revelou como foi desafiador lidar com a fama repentina. A transição de sua vida como uma profissional desconhecida para uma figura pública foi assustadora e difícil de assimilar. Ela se viu em situações inesperadas, como estar ao lado de artistas renomados e sendo constantemente acompanhada por um grande número de fãs. Apesar do sucesso, a cantora admitiu que o peso da nova realidade a deixou apática por um período, enquanto tentava processar o que estava vivendo. A popularidade trouxe não apenas elogios, mas também grandes desafios emocionais.
Em um momento do documentário, Juliette também falou sobre uma experiência de saúde que a marcou profundamente. Ela havia entrado no programa com o objetivo de arrecadar fundos para a cirurgia de sua mãe, mas, ao realizar exames médicos, descobriu que estava com uma condição cerebral séria, semelhante à que causou a morte de sua irmã. Embora tenha passado por uma cirurgia, o diagnóstico acabou não sendo o esperado, o que a levou a refletir sobre as complexidades da vida e a difícil convivência entre o sucesso público e as dificuldades pessoais.