Um grupo de 53 juízes federais recorreu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pedindo que sejam concedidos os mesmos benefícios e indenizações pagos a juízes estaduais e membros do Ministério Público, fora do teto salarial. Os magistrados argumentam que a falta de isonomia prejudica a categoria e pedem uma intervenção do CNJ para garantir direitos semelhantes entre as diferentes carreiras. A Reforma do Judiciário de 2004, que estabeleceu a simetria entre as carreiras da magistratura e do Ministério Público, serve de base para as reivindicações.
Os juízes federais afirmam que há resistências nos Tribunais Regionais Federais em conceder benefícios similares aos do Ministério Público, que já avançou com várias vantagens remuneratórias. A categoria também alega disparidades salariais entre juízes estaduais e federais, além de apontar a necessidade de evitar diferenças no tratamento dos tribunais de ambas as esferas, federal e estadual. Entre os benefícios solicitados estão licenças, aumentos de auxílios e bônus por exercer funções em locais de difícil provimento.
O pedido de providências foi formalmente encaminhado ao gabinete do corregedor do CNJ, ministro Mauro Campbell Marques. Entre os benefícios solicitados estão o pagamento retroativo de licença compensatória, aumento de auxílio-alimentação, gratificação por unidades de difícil provimento, entre outros. A ação busca assegurar que os juízes federais tenham acesso a direitos equiparados aos de seus colegas estaduais e membros do Ministério Público.