Oito pessoas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) foram condenadas em Curitiba por envolvimento em um plano de atentado contra um político, revelado em 2023 pela Operação Sequaz. As penas chegam a 14 anos e nove meses de prisão, com a juíza responsável destacando que a ação foi parte de uma operação criminosa mais ampla, com a facção planejando ataques coordenados contra diversas autoridades. O plano envolvia, entre outras ações, a tentativa de sequestro do alvo, que só não foi consumado devido à intervenção da Polícia Federal.
A sentença ressaltou que a facção criminosa não apenas planejou o sequestro, mas também realizou levantamentos de dados sobre outras autoridades, o que demonstra um modus operandi sistemático e meticuloso. A juíza afirmou que o crime foi caracterizado como extorsão mediante sequestro e que a desistência do plano foi forçada pela atuação das autoridades policiais, que impediram a execução da violência iminente.
Além do alvo principal, outros membros do sistema público, como promotores de justiça e agentes penitenciários, estavam na mira do grupo criminoso, com a investigação revelando a intenção de realizar ações simultâneas em diversos estados. A motivação para os ataques estaria relacionada a mudanças nas regras para visitas a detentos, implementadas por um ex-ministro da Justiça. A operação Sequaz desmantelou o plano antes que ele pudesse ser concretizado, prendendo os envolvidos e evitando novos crimes.