Uma juíza federal dos Estados Unidos, Loren AliKhan, decidiu bloquear temporariamente a diretriz do presidente Trump de suspender subsídios federais, empréstimos e outros auxílios financeiros. A decisão foi tomada em uma audiência realizada em Washington no dia 28 de janeiro, com o objetivo de manter o status quo até 3 de fevereiro. A ordem da magistrada impede o bloqueio de financiamentos de programas em andamento, mas não afeta a suspensão de novos projetos ou a reativação de financiamentos expirados.
A ação judicial foi movida por grupos que representam organizações sem fins lucrativos, autoridades de saúde pública e pequenas empresas, que argumentam que a medida de Trump causaria graves prejuízos. O governo, por sua vez, defendeu a decisão como uma forma de cumprir sua promessa de reduzir o orçamento federal, enquanto os opositores apontaram que a suspensão afetaria áreas sensíveis como pagamentos a médicos e professores de escolas infantis.
A interrupção do financiamento também afetou programas essenciais como o Medicaid, que cobre a saúde de milhões de americanos de baixa renda. A administração Trump afirmou que os pagamentos não foram impactados e que o portal do Medicaid voltaria a funcionar em breve. No entanto, especialistas do setor de saúde alertaram para as consequências prejudiciais dessa interrupção, que poderia resultar em uma crise para os provedores de saúde que dependem dos recursos federais.