Um juiz federal de Manhattan, Lewis Liman, determinou nesta segunda-feira (6) que o ex-advogado de Trump cometeu desacato ao tribunal em um processo civil movido por duas funcionárias eleitorais da Geórgia. O caso surgiu após alegações falsas feitas por ele sobre a tentativa de roubo da eleição presidencial de 2020. As funcionárias, Ruby Freeman e Wandrea Moss, acusaram o ex-advogado de difamá-las ao espalhar mentiras sobre seu envolvimento com a manipulação de votos.
O juiz destacou que Giuliani não atendeu às solicitações das autoras para fornecer informações necessárias à determinação de bens que poderiam ser usados para o pagamento de uma sentença por difamação. A decisão representa mais um revés para o ex-advogado, que já enfrentava complicações jurídicas devido à sua postura durante os eventos pós-eleitorais de 2020. A falha em cooperar com a determinação judicial resultou no processo por desacato.
Este julgamento é parte de um processo mais amplo iniciado em 2021, em que as duas funcionárias acusaram Giuliani de prejudicar suas reputações com declarações infundadas. O caso reflete as consequências legais para aqueles que promovem desinformação, especialmente em torno do processo eleitoral dos Estados Unidos. Giuliani, que perdeu sua licença para advogar devido a acusações relacionadas à eleição de 2020, se declarou inocente de acusações criminais em outros estados.