Um juiz federal de Manhattan determinou que o ex-advogado de um ex-presidente dos EUA cometeu desacato ao tribunal em um processo civil movido por duas funcionárias eleitorais da Geórgia. A ação judicial está relacionada a acusações de difamação feitas por Ruby Freeman e Wandrea Moss, que alegaram ter suas reputações prejudicadas por afirmações falsas sobre sua suposta participação em um esquema de fraude eleitoral nas eleições presidenciais de 2020.
O juiz Lewis Liman decidiu que o réu não cumpriu as solicitações de informações feitas pelas vítimas, essenciais para o processo de execução da sentença. As funcionárias buscavam esclarecer quais bens poderiam ser utilizados para cobrir a indenização por difamação. A decisão marca mais um revés legal para o acusado, que enfrentou outras consequências legais, incluindo a expulsão da Ordem dos Advogados.
O caso decorre de uma ação judicial iniciada em 2021, onde as acusadoras alegaram que o réu destruiu suas reputações ao propagar mentiras sobre sua atuação durante o processo eleitoral de 2020. Além da ação civil, o acusado também enfrenta outras acusações relacionadas à sua conduta no contexto das eleições, incluindo investigações criminais em diferentes estados.