A relação entre um juiz e uma promotora de Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo, se deteriorou ao longo de vários desentendimentos, culminando em um processo por danos morais. O juiz, responsável pela 1.ª Vara Criminal da cidade, entrou com uma ação exigindo R$ 50 mil de indenização, alegando que a promotora havia o atacado com ironias, provocações e ofensas. A origem do conflito remonta a decisões tomadas pelo magistrado, que revogou prisões e rejeitou denúncias apresentadas pela promotora, causando descontentamento e críticas públicas por parte dela.
A promotora criticou abertamente o juiz, sugerindo que suas ações tinham como objetivo pressionar o Ministério Público a fechar acordos com réus, alegando que ele evitava o trabalho de instruir processos penais. Em resposta, o juiz afirmou que a promotora havia distorcido a realidade de suas decisões, buscando prejudicar sua reputação. Ele também apontou que as críticas e a reclamação disciplinar encaminhada à Corregedoria do Tribunal de Justiça de São Paulo eram uma tentativa de difamar sua imagem profissional.
Uma audiência de conciliação foi marcada para o mês de junho, com o objetivo de resolver a disputa entre as partes. A situação ilustra os desafios da convivência entre membros do sistema judiciário e o impacto que desentendimentos podem ter em suas carreiras profissionais. A resolução do caso dependerá das discussões no âmbito da justiça e da avaliação das provas apresentadas.