O JPMorgan revisou sua recomendação para as ações da Vivo (VIVT3), alterando de “venda” para “neutra”, com um preço-alvo de R$ 46 para dezembro de 2025. Essa mudança ocorre devido às expectativas de benefícios adicionais em 2025, especialmente após um acordo com os reguladores, que permite a migração da concessão de telefonia fixa de São Paulo para autorização. Esse movimento pode resultar em ganhos incrementais para a Vivo, incluindo a venda de imóveis e cabos de cobre.
Apesar dessa revisão, o banco manteve sua preferência pela TIM (TIMS3), com uma recomendação de “compra”. A operadora negocia com um desconto em relação à Vivo e apresenta uma expectativa de crescimento mais acelerado no Fluxo de Caixa Operacional (CAGR de 8,7% entre 2025 e 2028, contra 6,6% da Vivo). O JPMorgan destaca que a TIM deve ter um desempenho superior devido ao seu ritmo de crescimento mais rápido, especialmente em termos de margem, já que a Vivo está expandindo seus serviços de menor margem.
O banco também aponta que, apesar da previsão de crescimento semelhante para as duas empresas, a TIM deve apresentar uma dinâmica de margem mais positiva, já que a Vivo tem incorporado mais serviços de baixo retorno. Além disso, a TIM apresenta um potencial maior de diluição de capex, o que pode melhorar sua rentabilidade em comparação à Vivo nos próximos anos.