O JPMorgan destacou Petrobras (PETR4) e PRIO (PRIO3) como suas ações preferidas no Brasil para 2025, apesar dos desafios enfrentados em 2024, como os impactos do câmbio e preços do petróleo, além de questões regionais como a greve do IBAMA. O banco acredita que as duas empresas têm boas perspectivas de investimento, principalmente por estarem dolarizadas, terem custos operacionais baixos e flexibilidade no Capex, fatores que garantem a geração de fluxo de caixa. Além disso, o JPMorgan ressalta que as avaliações de ambas as ações ainda estão descontadas, sem risco de rebaixamento, e elevou o preço-alvo da Petrobras para R$ 49,50, mantendo a recomendação de compra.
Com relação ao mercado de petróleo, o banco projeta um superávit de 1,3 milhão de barris/dia em 2025, devido ao crescimento mais lento da demanda, impulsionado pela desaceleração da recuperação pós-pandemia e tendências de descarbonização. Ao mesmo tempo, espera-se um aumento significativo na oferta fora da OPEP+, liderada por países como Brasil e Guiana. O JPMorgan prevê que o preço do Brent caia para uma média de US$ 61 por barril em 2026, com uma redução gradual ao longo de 2025.
Além de JPMorgan, o Goldman Sachs também mantém uma visão positiva sobre as ações de Petrobras e PRIO, destacando o alto potencial de dividendos e forte crescimento da produção, especialmente com os projetos Peregrino e Wahoo. Embora o cenário macroeconômico mais desafiador impacte as margens de distribuição de combustíveis, ambos os bancos continuam otimistas em relação ao desempenho das empresas no próximo ano, com uma perspectiva construtiva, principalmente devido às avaliações atraentes.