Uma jovem de 18 anos, moradora de Governador Valadares, morreu no dia 14 de novembro de 2024 após uma abordagem da Polícia Militar em seu prédio. A jovem interveio para defender o irmão autista, de 15 anos, que estava sendo abordado pelos policiais durante a operação. Segundo a família, os policiais tentaram conter o irmão devido a um suspeito de homicídio na área, e a jovem foi detida ao tentar impedir a ação. Ela foi levada à UPA local, mas chegou sem vida, com hematomas e escoriações no corpo.
Em resposta à sua morte, familiares e amigos organizaram um protesto no dia 19 de novembro, exigindo justiça. A manifestação aconteceu na cidade de Governador Valadares, no dia em que a jovem completaria 19 anos, e se iniciou na Praça Getúlio Vargas, terminando em frente à delegacia da Polícia Civil. O ato contou com a presença de dezenas de pessoas, que carregavam cartazes com pedidos de esclarecimento e justiça sobre o caso.
As investigações estão em andamento, com a Polícia Civil encaminhando o inquérito para a promotoria em dezembro de 2024. A Polícia Militar, por sua vez, declarou que está colaborando com as apurações e informou que instaurou um inquérito para esclarecer os fatos. A morte da jovem gerou grande comoção na cidade e trouxe à tona discussões sobre o uso da força em abordagens policiais e a proteção de pessoas com deficiência.