Leo Batista, um dos maiores ícones do jornalismo brasileiro, faleceu aos 92 anos após uma carreira que durou mais de cinco décadas. O jornalista, conhecido por sua “voz marcante”, foi uma figura central nas coberturas esportivas da TV Globo, participando de 13 Copas do Mundo e de momentos históricos do esporte brasileiro. Durante sua trajetória, foi também responsável por importantes anúncios, como as mortes de Getúlio Vargas, Princesa Diana e Ayrton Senna. Sua última contribuição foi nos programas mais prestigiados da emissora, como “Fantástico”, “Jornal Nacional” e “Jornal Hoje”.
Com 55 anos de trabalho ininterrupto na Rede Globo, Leo Batista continuou ativo até pouco antes de ser diagnosticado com um tumor no pâncreas. Sua partida gerou manifestações de pesar de colegas de profissão, incluindo outros jornalistas e narradores da emissora, como Luis Roberto e Everaldo Marques, que destacaram sua generosidade e dedicação ao jornalismo. O Botafogo, clube pelo qual o jornalista tinha grande carinho, também prestou homenagens, relembrando sua relação com o time e o papel que teve em momentos de grande emoção para os torcedores.
A perda de Leo Batista deixa uma lacuna no jornalismo esportivo e na história da televisão brasileira, uma vez que sua voz era sinônimo de credibilidade e emoção para milhões de brasileiros. O Palmeiras, clube de sua terra natal, também prestou suas homenagens, reconhecendo sua contribuição ao longo de uma carreira que se estendeu por mais de 70 anos. A CBF decretou um minuto de silêncio nas competições estaduais como forma de respeitar o legado do comunicador.