Leo Batista, jornalista com mais de 55 anos de carreira, faleceu aos 92 anos, deixando um legado marcante no jornalismo e na cobertura esportiva. Conhecido por sua voz inconfundível e seriedade, ele participou de transmissões históricas, incluindo 13 Copas do Mundo, e trabalhou em programas como “Fantástico”, “Jornal Nacional” e “Jornal Hoje”. Seu trabalho não se limitou ao esporte, sendo a voz que anunciou momentos significativos da história brasileira, como as mortes de Getúlio Vargas, Princesa Diana e Ayrton Senna.
Botafoguense declarado, Leo Batista também recebeu homenagens do clube carioca, que destacou sua contribuição à história do futebol e o carinho com que foi tratado pela torcida. O jornalista foi uma figura central no esporte brasileiro, tendo narrado, entre outros feitos, os títulos do Brasileirão e da Libertadores de 2024. Em 2019, o Botafogo o homenageou com o nome de uma cabine de imprensa no Estádio Nilton Santos. Sua generosidade e dedicação também foram lembradas por colegas, como Luis Roberto e Everaldo Marques, que destacaram sua disposição em ajudar e sua enorme contribuição ao jornalismo.
Sua morte foi amplamente lamentada por diversos setores da mídia, com manifestações de clubes de futebol e colegas de profissão. A CBF decretou um minuto de silêncio nos jogos dos campeonatos estaduais, e equipes como Palmeiras, Santos e Corinthians prestaram suas homenagens. Leo Batista, que seguia trabalhando até pouco antes de ser internado devido a um tumor no pâncreas, deixa uma lacuna irreparável no jornalismo brasileiro, sendo lembrado por sua seriedade e pelo legado que construiu ao longo de sua carreira.