Jack Smith, conselheiro especial do Departamento de Justiça dos EUA, anunciou sua renúncia após concluir os dois processos federais contra o ex-presidente, que envolviam tentativas de reverter sua derrota nas eleições de 2020 e o manuseio indevido de documentos classificados. A decisão de Smith vem poucos dias antes da posse do novo presidente eleito e após a conclusão de um relatório confidencial que foi entregue à justiça em janeiro. Sua saída marca um ponto de transição nas investigações, que foram interrompidas após a vitória eleitoral de Trump.
Os casos investigados por Smith enfrentaram diversos obstáculos legais e prazos apertados, principalmente devido ao cenário político que se desenhava com a eleição de Trump para um novo mandato. A tentativa de reverter os resultados eleitorais e o manuseio de documentos classificados envolveram tensões judiciais, com decisões favoráveis ao ex-presidente que atrasaram o andamento dos processos. A renúncia de Smith, embora esperada, é mais um reflexo do colapso dessas acusações no contexto da política americana.
A saída de Smith ocorre em um cenário em que Trump continua a enfrentar questões jurídicas em diferentes frentes, incluindo um caso em Nova York e um na Geórgia. No entanto, a transição política e as dificuldades processuais tornam improvável que as acusações resultem em consequências legais significativas para o ex-presidente, enquanto ele prepara seu retorno ao cargo. As investigações podem ser retomadas em outros contextos, mas os casos federais parecem ter sido encerrados por ora.