O Itaú Unibanco entrou com uma ação contra um ex-diretor financeiro do banco e um professor de contabilidade, acusando-os de envolvimento em um possível conflito de interesses e apropriação indevida de recursos. A instituição alega que o ex-executivo recebeu aproximadamente 40% dos valores pagos por consultoria prestada ao banco por um sócio da empresa de consultoria. A ação questiona a omissão dessa sociedade, já que o ex-executivo teria sido responsável por aprovar os pagamentos à empresa durante os últimos cinco anos.
O ex-diretor financeiro refutou as acusações e afirmou, por meio de sua assessoria, que as alegações são infundadas, questionando o fato de que as suspeitas só surgiram após sua renúncia ao cargo para assumir uma posição em um banco concorrente. Broedel destaca que sempre agiu de forma ética e transparente durante seus 12 anos de serviço no Itaú, e que a acusação ocorre em um momento em que ele está em processo de transição para sua nova função.
O processo ocorre após a ruptura do período de não competição, conhecido como “garden leave”, entre o ex-diretor e o Itaú. A ação pede o ressarcimento de valores no total de R$ 3,3 milhões, alegando que o ex-executivo se beneficiou indevidamente dos pagamentos ao parceiro de consultoria. O caso segue em análise e o ex-diretor afirmou que buscará a Justiça para esclarecer os fatos.