A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, anunciou nesta terça-feira (28) que está sendo investigada judicialmente após a decisão de libertar um indivíduo procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). O homem foi solto na semana passada após ser detido em Turim, no norte da Itália, sob um mandado do TPI por alegados crimes contra a humanidade. A corte internacional exigiu explicações, alegando que não foi consultada sobre a soltura, o que gerou uma série de questionamentos.
Meloni se posicionou contra as acusações em uma mensagem nas redes sociais, defendendo que a investigação não implica em culpa e que não há obrigatoriedade de renúncia. Ela afirmou que a investigação foi motivada por pessoas que desejam dificultar as mudanças que seu governo tenta implementar, citando um possível vínculo com um advogado que registrou uma queixa sobre a libertação e o uso de um voo oficial para levar o homem de volta à Líbia.
Além de Meloni, outros membros de seu governo, como o ministro da Justiça e o ministro do Interior, também foram colocados sob investigação. A situação está sendo liderada por um promotor que já conduziu investigações sobre outros casos envolvendo políticos, incluindo um que resultou na absolvição de um vice-primeiro-ministro no mês passado.