Neste sábado, 25, o governo de Israel anunciou que não permitirá o retorno de palestinos ao norte da Faixa de Gaza enquanto o grupo Hamas não liberar a refém Arbel Yehud, considerada viva pelas autoridades israelenses. Em paralelo, a organização afirmou que Yehud será libertada no sábado, 1. No entanto, o acordo de cessar-fogo estabelecia que as mulheres civis deveriam ser libertadas antes dos soldados, o que não ocorreu na manhã de sábado, quando quatro israelenses sequestradas foram libertadas.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, expressou preocupação em relação à não liberação das mulheres antes dos soldados, apontando que o Hamas violou o acordo. Entre as preocupações estão o caso de Shiri Bibas e seus filhos, Ariel e Kfir. Israel se mantém comprometido com a libertação de 200 prisioneiros palestinos, conforme estipulado pelo acordo.
No contexto da troca de reféns, o Hamas libertou quatro israelenses como parte do acordo. Essas mulheres, sequestradas durante o ataque de outubro de 2023, foram entregues à Cruz Vermelha e já se encontram em Israel, sendo avaliadas por médicos. O acordo de cessar-fogo prevê a liberação de mais reféns em troca de palestinos presos em Israel, além de uma retirada parcial das tropas israelenses de Gaza. As negociações continuam sobre os detalhes da segunda fase do acordo, que incluem condições para a continuidade do cessar-fogo.