O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, afirmou que o país intervirá militarmente na Faixa de Gaza se identificar ameaças no futuro. Em entrevista coletiva em Roma, Saar destacou que, assim como ocorre na Cisjordânia, Israel tomará medidas semelhantes na região palestina caso o terrorismo seja detectado. A declaração ocorre em um contexto de negociações para um possível cessar-fogo entre Israel e o Hamas, grupo que atualmente mantém reféns em Gaza e não reconhece Israel como um Estado.
A situação na Faixa de Gaza continua sendo grave, com intensos ataques aéreos e incursões terrestres por parte do Exército de Israel desde que o Hamas invadiu o território israelense, matando centenas de pessoas. Além disso, o bloqueio imposto à região agravou uma crise humanitária, com a escassez de alimentos, medicamentos e um aumento significativo nas doenças. A população de Gaza tem se deslocado constantemente devido aos confrontos.
Internacionalmente, o conflito tem gerado uma série de alertas de organizações humanitárias, que destacam as condições precárias enfrentadas pela população local. Enquanto isso, no lado israelense, há protestos contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, com parte da população cobrando uma solução para a questão dos reféns e um possível acordo de cessar-fogo.