A agência da ONU para os palestinos, UNRWA, deve encerrar suas atividades em Jerusalém até 30 de janeiro, conforme exigência do governo israelense. Esta decisão segue a aprovação, em outubro, de uma lei pelo Parlamento de Israel, que proíbe a organização de atuar no país. A UNRWA, que fornece serviços essenciais como ajuda humanitária e educação a palestinos, é acusada pelo governo israelense de parcialidade contra Israel e de colaborar com grupos que perpetuam o conflito na região.
A lei não impede as operações da UNRWA em outras áreas da Cisjordânia e Gaza, mas limita sua capacidade de funcionamento. A decisão de Israel tem gerado controvérsia, com a UNRWA denunciando que a medida pode colapsar o processo humanitário nos Territórios Palestinos. A organização tem atuado desde 1949 e, desde então, é alvo de críticas de Israel por supostas falhas em seu papel mediador.
A UNRWA, que foi criada após a guerra de 1948, tem sido vista por Israel como uma organização que prolonga o status de refugiado dos palestinos e como alvo de acusações relacionadas a infiltrações de militantes. Em resposta ao banimento, a UNRWA classificou a medida como ultrajante, alertando para as consequências negativas que ela poderá causar à população local que depende de sua ajuda.