Na manhã de segunda-feira (27), famílias palestinas começaram a retornar ao norte de Gaza, após mais de um ano de deslocamento nas regiões central e sul do território. O retorno foi autorizado pelo governo israelense, que, por meio de um post do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, anunciou a liberação da volta dos civis. Este movimento ocorre após um acordo mediado pelo Catar, que também envolveu a liberação de reféns por parte do Hamas.
De acordo com o Exército de Israel, palestinos poderiam retornar ao norte a pé ou de veículos, com horários específicos para cada tipo de deslocamento. Israel alertou sobre a proibição de movimentação de armamentos ou militantes durante esse processo. A medida foi vista como uma tentativa de aliviar o sofrimento dos palestinos deslocados e restaurar alguma normalidade, apesar da frustração de muitos, que enfrentaram bloqueios nas estradas.
O acordo também prevê a liberação de três reféns israelenses até sexta-feira (31), com o Hamas se comprometendo a entregar informações necessárias para cumprir com a liberação. Contudo, a falha do Hamas em cumprir com os termos previamente estabelecidos foi apontada como um motivo para o atraso da implementação da medida. A situação continua tensa, com as autoridades israelenses e palestinas envolvidos em negociações complexas.