O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enviou uma delegação ao Catar para discutir um possível cessar-fogo em Gaza, com foco na liberação de reféns e na mediação de países como os Estados Unidos e o Egito. A equipe israelense, que inclui líderes dos serviços de inteligência Mossad e Shin Bet, foi formada após uma reunião com o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff. As negociações buscam uma solução gradual, iniciando com a libertação parcial de reféns, em meio à pressão internacional por um acordo de paz. Desde o início do conflito, as mortes em Gaza já ultrapassam 45 mil, enquanto em Israel o número de vítimas é superior a 1.200.
Além das conversas sobre Gaza, Israel também analisa a retirada de suas tropas do sul do Líbano, em um acordo que envolve o Hezbollah. A retirada está condicionada ao cumprimento do cessar-fogo, com um prazo de até 60 dias estipulado pelos Estados Unidos para a retirada completa das forças israelenses. A situação no Líbano permanece tensa, e a possibilidade de um acordo depende do sucesso das negociações em Gaza.
A situação humanitária em Gaza continua crítica, com um número elevado de vítimas e escassez de recursos básicos, como alimentos e medicamentos. A comunidade internacional tem intensificado seus esforços para garantir uma resolução pacífica, mas os desafios são significativos, dada a complexidade das negociações e as diferentes partes envolvidas. A pressão por um cessar-fogo permanente se mantém alta, mas a implementação de qualquer acordo ainda enfrenta obstáculos substanciais.