Israel libertou 200 prisioneiros palestinos neste sábado, 25, como parte de um acordo de cessar-fogo com o Hamas, após a libertação de quatro reféns israelenses pelo grupo. A liberação dos detentos ocorre apesar das acusações de Israel de que o Hamas violou o acordo, ao libertar soldados antes de civis, algo que estava previsto para ocorrer em fases distintas. Setenta dos prisioneiros libertados não poderão retornar a Gaza ou à Cisjordânia e foram entregues às autoridades egípcias.
A libertação dos prisioneiros ocorreu em prisões localizadas na Cisjordânia e no sul de Israel, como parte de um processo gradual de troca de prisioneiros e redução da presença militar israelense em Gaza. O Egito atuou como mediador neste processo, sendo um dos responsáveis por facilitar as negociações entre as partes envolvidas. O governo israelense exige garantias sobre a vida de reféns civis, como Arbel Yehud, e a continuidade do cessar-fogo, o que ainda é incerto.
O acordo prevê ainda a libertação de mais reféns e uma possível retirada total das forças israelenses de Gaza. A segunda fase do acordo, que envolve a libertação de mais prisioneiros e a continuidade das negociações, está sendo discutida, mas não há garantias de que o cessar-fogo será mantido. A terceira fase do processo inclui a devolução dos corpos dos reféns restantes, junto com um plano de reconstrução para Gaza, sob supervisão internacional.