Neste sábado (25), Israel libertou 200 prisioneiros palestinos como parte do acordo de cessar-fogo com o Hamas, após o grupo terrorista liberar quatro reféns israelenses. A liberação ocorreu apesar das acusações de que o Hamas teria violado o acordo, ao libertar primeiro soldados israelenses, em vez de civis. Israel, por sua vez, entregou 70 prisioneiros a autoridades egípcias, impedindo seu retorno à Faixa de Gaza e Cisjordânia, e concordou em liberar os outros 130 sob certas condições.
O acordo de cessar-fogo foi mediado pelo Egito e envolveu também a troca de prisioneiros palestinos por reféns israelenses, incluindo um número significativo de mulheres. No entanto, a execução plena do acordo ainda depende de negociações, com detalhes ainda em aberto, como a troca de prisioneiros remanescentes e a retirada das tropas israelenses de Gaza. Israel também exige prova de vida de uma refém civil, mantendo pressão para que todas as condições sejam cumpridas.
A terceira fase do acordo envolveria a devolução dos corpos dos reféns em troca de um plano de reconstrução em Gaza sob supervisão internacional, com um cronograma de três a cinco anos. Apesar das tensões e acusações de violação do cessar-fogo, o processo continua sendo discutido entre as partes, com a possibilidade de um novo acordo para estender a trégua no futuro.