O governo de Israel anunciou que não dará continuidade ao cessar-fogo acordado com o Hamas até receber uma lista contendo os 33 reféns que seriam libertados na primeira fase do acordo. A declaração foi feita pelo primeiro-ministro, que afirmou que o país não avançará com o processo de paz enquanto o compromisso não for cumprido de forma integral. A responsabilidade por qualquer violação do acordo, segundo Israel, recai exclusivamente sobre o Hamas.
No sábado, 18 de novembro, Israel aprovou o acordo de cessar-fogo com o Hamas, com o objetivo de pôr fim à guerra que já dura 15 meses, envolvendo pesadas baixas de ambos os lados. Antes de sua implementação, no domingo, as forças israelenses realizaram novos bombardeios na Faixa de Gaza, área de intenso conflito. O acordo visa interromper a violência que resultou na morte de aproximadamente 47.000 palestinos e 1.200 israelenses, além de agravar a instabilidade política e social na região.
A guerra, que já durava mais de um ano, afetou profundamente a dinâmica do Oriente Médio, causando uma crise humanitária e política de grandes proporções. O cessar-fogo, embora celebrado como uma tentativa de restabelecer a paz, depende da execução das condições previamente estabelecidas, com foco na troca de prisioneiros e no fim das hostilidades militares.