O contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do Exército israelense, afirmou que o Hamas não cumpriu as obrigações de um acordo de cessar-fogo ao não libertar uma cidadã israelense, Arbel Yehud, conforme previsto. Em vez disso, o grupo radical palestino libertou quatro mulheres soldados, alegando um erro técnico como motivo para o atraso na liberação de Yehud. As quatro mulheres haviam sido sequestradas pelo Hamas em outubro de 2023 durante um ataque à base em que estavam na região próxima à Faixa de Gaza.
Israel, por sua vez, se comprometeu a garantir o retorno seguro de Yehud e outras pessoas sequestradas, incluindo a família de Shiri Bibas. O primeiro-ministro israelense destacou que palestinos deslocados da parte norte da Faixa de Gaza não poderão retornar até que a situação seja resolvida. A tensão continua à medida que o Hamas acusa Israel de atrasar o retorno dos palestinos à região, o que, segundo o grupo, pode afetar o andamento do acordo.
Além disso, o texto detalha que, em troca das quatro reféns libertadas, Israel libertou cerca de 200 prisioneiros palestinos. Essa troca de prisioneiros é a segunda desde o início do cessar-fogo em 19 de janeiro, após a libertação de três civis israelenses em troca de 90 palestinos. A situação segue tensa, com trocas de acusações entre as partes sobre o cumprimento dos termos do acordo de cessar-fogo.