Neste domingo, 19 de janeiro, Israel e o grupo Hamas deram início a um acordo de cessar-fogo e liberação de reféns, com a troca de 90 prisioneiros palestinos e a libertação das três primeiras reféns israelenses. O acordo, que visa um possível fim definitivo do conflito, foi mediado pelos Estados Unidos, Catar e Egito, e prevê que, a cada grupo de israelenses libertados, prisioneiros palestinos sejam soltos em número proporcional. A lista de palestinos libertados inclui mulheres e menores de idade, embora os nomes ainda não tenham sido divulgados publicamente.
O processo de libertação foi marcado por atrasos e ajustes na divulgação das informações. No entanto, a primeira fase do acordo resultou na liberação das três mulheres israelenses, cujos nomes foram confirmados pelas autoridades israelenses. Em troca, Israel entregará prisioneiros palestinos, com o foco em mulheres, crianças e aqueles detidos sem julgamento recente. Além disso, o acordo contempla a retirada das forças israelenses de certas áreas de Gaza, permitindo um aumento da entrada de ajuda humanitária e o retorno gradual de moradores ao norte da região.
O plano de libertação se desdobrará ao longo de semanas, com a promessa de mais trocas periódicas de prisioneiros. As negociações também contemplam uma segunda fase que envolve o fim das hostilidades e a retirada total de Israel da Faixa de Gaza. A terceira fase tratará da reconstrução de Gaza e da devolução dos corpos de reféns que não sobreviveram, enquanto as discussões sobre quem governará a região continuam em aberto.