Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, Israel justificou seu ataque ao Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, ocorrido em 3 de janeiro de 2025, alegando que o local foi militarizado por militantes do Hamas. No entanto, a justificativa foi criticada pelo chefe de direitos humanos da ONU, Volker Turk, que considerou as alegações de Israel vagas e sem substância suficiente para sustentar as acusações. Turk também pediu investigações independentes e transparentes sobre os ataques israelenses a hospitais e outras infraestruturas de saúde na região.
A situação envolvendo o hospital Kamal Adwan segue tensa, com o governo de Israel alegando que o diretor do hospital, Hussam Abu Safiya, teria ligações com o Hamas, o que levou à sua prisão. Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou profunda preocupação com o caso, pedindo a liberação de Abu Safiya. As tensões aumentaram à medida que os Estados Unidos se envolveram no processo, buscando mais informações sobre o assunto, enquanto líderes palestinos destacaram a morte de profissionais de saúde, como o Dr. Mahmoud Abu Nujaila, em ataques contra outros hospitais em Gaza.
O debate no Conselho de Segurança também destacou a crescente preocupação internacional com os ataques a hospitais em Gaza e o impacto sobre civis e profissionais médicos. Em meio a acusações mútuas e demandas por transparência, a ONU continua a pressionar por investigações completas e pela proteção das instalações de saúde no contexto do conflito.