As forças israelenses intensificaram suas operações na Cisjordânia, com ataques e incursões em Jenin, provocando a morte de dez pessoas e ferindo outras 40, conforme autoridades palestinas. A ofensiva é parte de uma operação contra terroristas e deve se estender por vários dias, embora não seja considerada uma violação da trégua vigente entre Israel e o Hamas, que está restrita à Faixa de Gaza. Em meio a essa escalada, colonos judeus atacaram vilas palestinas e dois ataques a faca em Tel Aviv deixaram quatro feridos.
Enquanto a tensão cresce na Cisjordânia, o Hamas anunciou a libertação de quatro mulheres reféns, como parte de um acordo de cessar-fogo que incluirá a troca de prisioneiros. O governo israelense não comentou as declarações de ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as expectativas do acordo de paz, que se prolongará por seis semanas e abordará mais fases de negociações. Uma das prioridades atuais é garantir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, onde a situação continua crítica.
Em Jerusalém, tanto palestinos quanto israelenses expressam cautela e esperança quanto ao futuro. Figuras como Ahmad, um palestino dono de livraria, e Hagai, um israelense proprietário de restaurante, compartilham a visão de que o desejo por uma vida normal e pela cura das feridas do conflito é comum entre ambos os povos. A primeira fase do cessar-fogo parece ser vista com confiança, mas as negociações para as fases subsequentes geram incertezas e preocupações.