Após uma reunião de seis horas, o Gabinete do Governo de Israel aprovou um cessar-fogo que será iniciado no próximo domingo (19), como parte de um acordo para a libertação de reféns mantidos em Gaza. O Gabinete de Segurança, juntamente com o serviço secreto israelense, o Mossad, defendeu a pausa no conflito, considerando-a uma medida crucial para a segurança e os direitos humanos. A primeira fase do tratado prevê a liberação de três reféns, e ao longo de 42 dias, 33 pessoas deverão ser libertadas, com novas negociações planejadas para garantir a continuidade da trégua.
No entanto, o caminho para a implementação do acordo enfrenta desafios internos. Alguns partidos de extrema-direita dentro do governo israelense se opõem à trégua, o que pode dificultar a concretização das etapas seguintes do acordo. A oposição, por sua vez, apoia a decisão, considerando a trégua uma oportunidade para garantir o retorno seguro dos reféns. Enquanto isso, ataques israelenses continuaram em Gaza, mesmo após o anúncio da trégua, resultando em dezenas de mortos e feridos.
Com o acordo, há uma expectativa de que a situação se estabilize temporariamente, mas as tensões políticas internas e os desafios no campo de batalha continuam a ser fatores determinantes. A duração e eficácia do cessar-fogo dependem das negociações contínuas, e a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos desse delicado processo.