Israel aprovou um acordo de cessar-fogo com o Hamas neste sábado, visando encerrar uma guerra de 15 meses que resultou na morte de cerca de 47.000 palestinos e 1.200 israelenses. O acordo, mediado pelos Estados Unidos, contempla a troca de reféns, com dezenas de cidadãos israelenses sendo libertados em troca de palestinos detidos em prisões israelenses. No entanto, apesar da aprovação, os bombardeios israelenses continuaram em Gaza até a véspera da implementação do cessar-fogo, prevista para domingo, com ataques aéreos e de artilharia atingindo diversos locais.
A operação militar israelense contra o Hamas resultou em intensos confrontos, com a destruição de grande parte da infraestrutura em Gaza e escalada de tensões regionais. Além dos ataques em Gaza, o conflito envolveu outros grupos e países, como o Hezbollah e os Houthis, aliados do Hamas. Esses enfrentamentos ampliaram o impacto da guerra no Oriente Médio, incluindo ações contra navios no Mar Vermelho e bombardeios aéreos em território sírio, afetando diretamente a estabilidade da região.
O acordo de cessar-fogo entrou em vigor no domingo, com a promessa de libertação gradual de reféns israelenses e prisioneiros palestinos. Durante as primeiras semanas, a troca de prisioneiros será realizada de forma escalonada, com o objetivo de aliviar as tensões e promover uma possível desescalada do conflito. No entanto, o acordo enfrenta oposição interna no governo de Israel, com alguns membros expressando receio de que ele possa ser interpretado como uma concessão ao Hamas.