O governo de Israel confirmou a aprovação final do cessar-fogo em Gaza, conforme anunciado pelo gabinete do primeiro-ministro, após uma reunião de mais de seis horas. O acordo, que inclui a troca de reféns por prisioneiros, visa encerrar a guerra de 15 meses entre as partes. A medida foi discutida de forma intensiva, com alguns membros do gabinete expressando resistência ao acordo, mas a decisão foi tomada após um processo de intensas negociações internas.
O cessar-fogo, com duração inicial de seis semanas, deverá entrar em vigor no próximo domingo e representa uma tentativa de apaziguar a situação e abrir caminho para um possível fim das hostilidades. As trocas de prisioneiros, que começam com a libertação de reféns, são vistas como um passo essencial para restabelecer algum nível de diálogo e reduzir as tensões no território.
O impacto do acordo dependerá da sua implementação e das reações das partes envolvidas. Embora o pacto ofereça uma pausa nas hostilidades, o contexto político e as divergências internas em Israel sugerem que o processo de paz será complexo e exigirá um esforço contínuo para garantir estabilidade e evitar novos confrontos.