O presidente de Israel, Isaac Herzog, comemorou a aprovação de um acordo de cessar-fogo e liberação de reféns pelo gabinete de segurança de Israel. Ele destacou que, embora o acordo represente um avanço, ele trará grandes desafios e momentos difíceis para o país, com a recuperação de reféns exigindo paciência e persistência. Herzog reiterou o compromisso de não descansar até que todos os reféns, incluindo aqueles que não retornarão no primeiro estágio, sejam trazidos de volta.
O gabinete de segurança de Israel aprovou a medida na sexta-feira (17), mas a decisão ainda precisa da ratificação do governo israelense, que conta com 33 membros. A primeira fase do acordo está prevista para começar no domingo (19), com a expectativa de que o processo de cessar-fogo e a liberação de reféns em Gaza seja gradualmente implementado. O acordo oferece uma tentativa de interromper a violência que marcou o conflito desde 2023, com os ataques aéreos israelenses e as incursões terrestres na Faixa de Gaza.
O conflito na região surgiu após um ataque do Hamas a Israel, resultando na morte de centenas de israelenses e no sequestro de dezenas de pessoas. O grupo, que não reconhece o Estado de Israel, reivindica o território israelense como parte de uma Palestina unificada. A situação em Gaza tem sido descrita como uma crise humanitária, com escassez de alimentos, medicamentos e condições de vida extremas, levando a um apelo internacional por soluções urgentes e eficazes.