O governo de Israel aprovou um plano de cessar-fogo que inclui a libertação de reféns sequestrados em Gaza em troca de prisioneiros palestinos detidos em Israel. O acordo, que entra em vigor em 19 de janeiro de 2025, estabelece uma fase inicial de seis semanas, durante a qual 33 reféns serão libertados. Em troca, centenas de prisioneiros palestinos, incluindo mulheres e menores de idade, serão soltos. A medida ocorre após meses de intensos confrontos na região, e busca um fim definitivo à guerra iniciada 15 meses atrás.
Apesar do anúncio do cessar-fogo mediado por Catar e Estados Unidos, os bombardeios israelenses continuaram até o anúncio da aprovação do plano. O governo israelense confirmou que as primeiras libertações ocorrerão no domingo, e as famílias dos reféns foram informadas. De acordo com fontes próximas ao Hamas, o primeiro grupo de reféns a ser libertado incluirá três mulheres israelenses. A expectativa é que o acordo contribua para um processo mais amplo de negociação e resolução do conflito.
A situação é marcada pela preocupação em torno do destino de um bebê sequestrado, que ainda mantém esperanças de ser encontrado vivo, apesar de relatos contrários. O Ministério da Justiça de Israel divulgou uma lista com os 95 prisioneiros palestinos que devem ser liberados. As autoridades tomaram precauções para evitar manifestações públicas de celebração durante o processo de troca, dada a sensibilidade do momento e as profundas divisões na sociedade israelense sobre o acordo.