No sábado, 25 de janeiro, o Hamas libertou quatro soldados israelenses, mulheres, que estavam em cativeiro há mais de 15 meses em Gaza, como parte de um acordo de cessar-fogo. Em troca, Israel soltou 200 prisioneiros palestinos, alguns dos quais cumpriam penas severas, como prisão perpétua. Este evento foi cuidadosamente orquestrado para mostrar a força do Hamas, com cerimônias simbólicas e uma exibição pública de seus prisioneiros libertados. Após a troca, as mulheres israelenses retornaram a Israel, onde foram recebidas por suas famílias.
A troca de prisioneiros representa um momento crucial na trégua de seis semanas entre Israel e Hamas, e os mediadores esperam que isso seja o primeiro passo para um acordo mais amplo que leve ao fim do conflito. A libertação ocorreu sob fortes escoltas e com gestos que destacaram a importância simbólica do evento. Enquanto o Hamas fez sua parte na troca, o governo israelense ressaltou o cinismo da forma como o evento foi conduzido.
Além das mulheres israelenses, 200 prisioneiros palestinos foram libertados, com 70 deles sendo enviados para o Egito, sem poder retornar à Gaza ou à Cisjordânia. O restante dos prisioneiros foi solto de prisões israelenses, incluindo alguns envolvidos em ataques que ocorreram em décadas passadas. O acordo de cessar-fogo continua sendo um ponto de tensão, com o futuro das negociações dependendo de como as fases subsequentes da trégua se desenvolverão.