Após 15 meses de conflito, Israel e Hamas firmaram um acordo de cessar-fogo que entra em vigor neste domingo (19), com o objetivo de facilitar a troca de reféns e prisioneiros entre as partes. A primeira fase do pacto envolve a libertação de 33 reféns, incluindo mulheres, crianças e pessoas com condições de saúde debilitadas, em troca de quase 2.000 prisioneiros palestinos. A operação começará por volta das 11h, horário de Brasília, com a liberação das primeiras reféns. A medida busca aliviar a tensão no Oriente Médio e é vista como um passo inicial para a reconstrução de Gaza, embora o futuro do controle do território palestino continue incerto.
O cessar-fogo também representa um esforço diplomático internacional, com mediação do Egito, Catar e Estados Unidos. No entanto, o acordo não resolve completamente as questões subjacentes do conflito, como o controle de Gaza e as tensões envolvendo a segurança de Israel. Enquanto as negociações continuam, as autoridades israelenses já indicaram que, se necessário, retomariam as operações militares para garantir a segurança do país. Ao mesmo tempo, a libertação de prisioneiros palestinos, incluindo aqueles condenados por crimes relacionados ao terrorismo, é um ponto sensível na relação entre as duas partes.
Além da crise em Gaza, o conflito gerou repercussões regionais, afetando países vizinhos e escalando tensões com grupos militantes em outras áreas do Oriente Médio. A guerra também trouxe desafios para Israel na frente diplomática, com críticas internacionais pela grande perda de vidas em Gaza, que resultou em um isolamento crescente. Enquanto isso, acusações de violações dos direitos humanos e crimes de guerra estão sendo analisadas por tribunais internacionais, com implicações legais para os envolvidos nas hostilidades.