O governo de Israel anunciou que adiaria a permissão para que palestinos deslocados retornem ao norte de Gaza, após a alegação de que o Hamas violou os termos do acordo de cessar-fogo. A principal razão para o adiamento foi a não libertação da prisioneira civil Arbel Yehud, conforme prometido. Yehud, sequestrada durante o ataque de 7 de outubro de 2023, ainda não foi libertada, e Israel afirmou que não permitirá que os moradores retornem até que a prisioneira seja libertada.
Recentemente, o Hamas libertou quatro soldados israelenses, o que foi comemorado pelo governo de Israel. Em uma mensagem pública, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu expressou gratidão pelo retorno das militares e reiterou seu compromisso de trazer todos os reféns de volta para casa. No entanto, persistem dúvidas sobre o estado de Yehud, com algumas fontes sugerindo que ela ainda esteja viva, embora ainda não tenha sido libertada.
Além disso, o governo israelense informou que 200 prisioneiros palestinos foram libertados como parte de acordos de troca, com pelo menos metade dos libertados recebendo permissão para retornar à Cisjordânia. No entanto, aqueles com crimes mais graves serão deportados para países vizinhos, como Catar e Turquia. A libertação desses prisioneiros está sendo vista como parte dos esforços mais amplos para aliviar as tensões regionais.