O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) promoveu, nesta terça-feira, 28, uma reunião para discutir a possibilidade de anistia para indivíduos perseguidos durante a ditadura militar. A reunião teve como objetivo abordar os processos de reconhecimento de anistia política para militantes do movimento estudantil goiano das décadas de 70 e 80, que foram alvo de repressão durante o regime. O encontro, realizado na sede do Iphan, contou com a presença de representantes da Comissão Nacional de Anistia.
Durante o evento, foi detalhada a possibilidade de esses militantes ingressarem com processos na Comissão Nacional de Anistia, buscando o reconhecimento oficial como anistiados políticos. Essa medida visa reconhecer os direitos decorrentes desse status, incluindo reparações para aqueles que foram vítimas de prisões, monitoramento pelos órgãos de repressão ou outras formas de perseguição ao longo dos anos.
A reunião foi conduzida por Egmar Oliveira, advogado e ex-Conselheiro da Comissão Nacional de Anistia. Além disso, o evento serviu para esclarecer os detalhes do processo de anistia e suas implicações para os envolvidos, destacando a importância do reconhecimento das vítimas da repressão durante o regime militar no Brasil.