O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou uma alta de 0,31% em dezembro, após um recuo de 0,13% no mês anterior. Com esse resultado, o índice encerrou o ano de 2024 com um aumento acumulado de 3,99%, superando a mediana das previsões do mercado, que era de 3,96%. As estimativas para o mês de dezembro variavam de 0,24% a 0,69%, com a mediana sendo de 0,27%, também ultrapassada pelo resultado final.
Entre as oito classes de despesa analisadas, seis apresentaram aceleração no ritmo de variação em comparação com a quadrissemana anterior. Os destaques para essa aceleração foram os segmentos de vestuário, saúde e cuidados pessoais, educação, alimentação e transportes. Já as classes de despesas diversas e comunicação mostraram desaceleração no período. As principais influências para a alta do IPC-S foram os aumentos nas tarifas de eletricidade, no preço de serviços de cuidados pessoais, em show musical, frutas e tarifas de táxi, entre outros.
Por outro lado, o impacto negativo sobre o índice veio de quedas nos preços de itens como batata inglesa, leite longa vida, aluguel residencial e tarifas de telefonia. Além disso, o preço de cigarros e o custo de alguns alimentos, como o contrafilé, também exerceram pressão sobre a alta do índice. A divulgação do índice foi feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, 2 de janeiro.