A cidade de Ipatinga, em Minas Gerais, segue em alerta devido ao alto risco de deslizamentos e quedas de barreiras, após as fortes chuvas que ocorreram no último domingo (12). O evento climático resultou na morte de 10 pessoas, com os bairros mais afetados sendo Bethânia, Canaã e Vila Celeste. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu um aviso, indicando que a situação permanece crítica devido ao volume de chuvas acumulado nas últimas 48 horas, que pode ser agravado por precipitações adicionais previstas.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e a Defesa Civil Estadual também emitiram alertas, apontando a possibilidade de mais chuvas intensas e ventos fortes que podem causar alagamentos, quedas de árvores e descargas elétricas. Em função disso, a Defesa Civil de Ipatinga estimou que aproximadamente 85 mil pessoas foram afetadas pelos desastres. Além disso, 150 pessoas estão desalojadas e 37 desabrigadas, conforme dados da prefeitura.
Como resposta à situação, a cidade declarou estado de emergência, o que permite a mobilização de recursos e a contratação de pessoal para assistências emergenciais. O governo local, com apoio de diversas instituições, como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, tem adotado medidas de contenção, com cerca de 500 pessoas envolvidas nas operações e um número considerável de equipamentos para ajudar nas tarefas de resgate e recuperação. O decreto de emergência tem validade de 180 dias e pode ser prorrogado conforme a evolução da crise.