Em 1984, a morte de uma mulher em Glasgow parecia um caso sem solução, até que, mais de 30 anos depois, novas tecnologias de DNA possibilitaram uma reviravolta no caso. Mary McLaughlin, mãe de 11 filhos, foi encontrada morta em seu apartamento, vítima de estrangulamento. Apesar de várias investigações ao longo dos anos, a falta de provas definitivas levou ao arquivamento do caso. A descoberta de um cigarro deixado na cena do crime se tornou crucial para a resolução do mistério, já que ele continha vestígios de DNA que, mais tarde, corresponderiam a um criminoso com antecedentes de agressões sexuais.
Durante anos, as investigações tentaram sem sucesso encontrar pistas que levassem ao assassino. No entanto, a reavaliação das provas em 2014, usando uma tecnologia avançada de perfilamento de DNA, permitiu que os investigadores identificassem uma correspondência no banco de dados forense. A partir daí, a história do caso ganhou um novo impulso, embora houvesse um grande obstáculo: o principal suspeito estava em prisão quando o crime ocorreu, o que parecia descartar sua participação direta. No entanto, registros antigos revelaram que ele havia sido temporariamente libertado durante o fim de semana do assassinato.
Após a descoberta da conexão entre as evidências forenses e o suspeito, foi realizada uma investigação detalhada que levou à sua prisão em 2019. Em 2021, após um julgamento, ele foi condenado pelo assassinato de McLaughlin, oferecendo finalmente um fechamento para a família, que esperou por mais de três décadas pela justiça. O caso destaca a importância das novas tecnologias forenses e como elas podem resgatar investigações arquivadas, trazendo à tona a verdade após muitos anos de incerteza.